Cabe em mim
um copo de
noite
uma lua
cheia
meio dia
escuro
outro meio,
claro
Cabe em mim
as putas
os bêbados
os viciados
das ruas de
são miguel
Cabe em mim
o teu orgasmo
de uma
oitava acima
Cabe em mim
um acorde
sonolento
do teu
compasso nu
Cabe em mim
um passaredo
livre
entre
pétalas ao vento
Cabe em mim
Cabe em mim
o
universo sob meus pés
e o chão de
estrelas
Cabe em mim
Cabe em mim
Tudo que há
fora
Tudo que há
em mim
Não cabe em
lugar algum
[...]
O tudo de todos e o nada da gente: deslocados somos nós que teimamos em fazer parte deste mundo cada vez mais fragmentado...
ResponderExcluirBom te ler aqui, xará! Voltou a publicar, hein! Muito bem!! Pois continue.
Abraço!!