sábado, 8 de dezembro de 2012


Tira teu corpo de mim
Dê-me a paz
Nos vagões
Nos porões
Medo, suor e calafrio
Lembro-me do teu seio descoberto
Eterno, céu aberto
Pro fim

Tira teu corpo de mim
Alta, lua cheia
Nos salões
Nos balcões
Garrafa, copo e silêncio
Morro todo ano no inverno
O inferno é pequeno
Pra mim
[...]

2 comentários:

  1. Eh, rememorar nos faz Dante. O céu e o inferno são dois extremos da mesma dor - amor do passado. Gostei.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amor do passado que insiste no presente... Ainda bem!! rsrs

      Abraço, Xará!!!

      Excluir