quinta-feira, 12 de julho de 2012



Minha viagem
Pode ser que alguém pense que eu uso alguma droga. Até já me passou pela cabeça coisa parecida, entretanto, logo em seguida, perco-a totalmente da minha cabeça.
Pego-me pensando no espaço, nos planetas, no pó das estrelas, no sopro da vida, na dança do Universo... Penso no infinito, que talvez nem seja infinito. Imagino-me atravessando a parede do “infinito” e caindo nas mãos de Deus. É como se o espaço fosse uma bola de cristal nas mãos de Deus e que Deus estivesse brincando com a gente. De vez em quando chacoalhando a bola de cristal - igual àqueles filmes americanos de natal com aquelas bolinhas que nevam -. E Deus está num quarto branco (sendo assim, então, a luz não nasceu da escuridão, e sim a escuridão da luz? Deixa pra lá!); e Deus, na verdade, por mais que a palavra nos remeta a um homem, é um menino brincando com seu único brinquedo num enorme quarto vazio. Uma esfera na qual  está o nosso espaço onde a terra flutua; e esse menino passa horas e horas ali, brincando. Até que sua mãe, repentinamente, atravessa pela porta e diz:
- Deus, vai já arrumar sua cama. Parece bobo com essa bolinha na mão.


2 comentários:

  1. Eh, deus é um fanfarão mesmo! Cara, você tem que dar uma olhada nas tirinhas do Carlos Ruas. Li esse seu texto e me lembrei dele na hora. O cartunista discute muito alguns pontos que você levantou aí. Vai lá: www.umsabadoqualquer.com. Forte abraço, xará!!

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    1. Hehehe

      Eu vi o site!! Show de bola!! A ideia é bem debochada tbm... "deus é um fanarrão mesmo!"

      Abraço, Xará!!

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